A TRISTE PARTIDA
Naquele céu tão nublado,
vi a face do Sol se ocultar
e procurava entender...
aquele silêncio no ar.
Era o dia que amanhecia
tristemente chorando,
pois a corajosa Lucineide
estava esse mundo deixando.
Um triste canto de velório,
ouvi um passarinho cantar,
para a professora que tinha
o grande dom de lecionar!
Sempre amiga bondosa
e amante da liberdade,
partia deixando em todos
a triste dor da saudade!
O brilho da inteligência
não quis sua face ofuscar,
mesmo deitada em flores,
sem poder se despertar...
Para completar a partida,
foi como uma semente plantada.
Carregada nos braços de Deus.
Para sempre ser cultivada.
Obra publicada na Agenda Poética Dias de Poesia 2002- 2003. Pela Via 7 Editorial de Itapetininga/ SP